Roupas, vestuário, trapos, clothes...
Tantos nomes para o que colocamos todos os dias e todas as noites e que algumas
vezes não se coloca.
O que é que eu estou a tentar dizer? Ah, pois! O vestuário nos nossos
dias...
Já repararam que cada década que passa, parece que as roupas ficam
cada vez menores?
Bem, eu reparo nesses pequenos detalhes, não sei se as
empresas de fabrico de vestuário estão com falta de dinheiro para fazer roupas
ou reparam que as jovens dos dias de hoje têm demasiado calor o ano inteiro!
Sim, de certeza que vão pensar “Esta miúda parece uma velha de 80 anos
a resmungar”. Well, excuse you! Eu
não pareço, eu sou uma velha de 80 anos! (Mentira, mas pronto...)
Anyways, o que eu estou a
tentar dizer é isto: O vestuário das adolescentes dos 12 aos 18 está a ser
demasiado sexualizado, ou seja, se repararmos bem, os calções estão cada vez
mais curtos ao ponto de mostrar o rabo e os tops cada vez mais subidos ao ponto
de parecerem sutiãs.
Logicamente, o vestuário com o passar dos anos, tem sofrido grandes
alterações, desde os corpetes em que se considerava que quanto menor a cintura,
maior a feminidade, à boca-de-sino e sapatos até aos joelhos em plataforma. E
depois, há este espetáculo a que chamamos de moda em que quanto menos roupa,
melhor. Aplicando-se isto ao máximo às mulheres, não aos homens (imaginem
aqueles calções em que o rabo está quase todo de fora e os homens a usá-los com
as pernas fininhas e peludas, sexy como tudo, não?)
O que eu não entendo, é que durante décadas e décadas as mulheres do
século XX lutaram ao máximo para não serem consideradas apenas como apenas objetos
para dar à luz (não, dar a luz não é ser electricista significa ter filhos,
entendam isso...) ou cozinhar e dar prazer. As mulheres devem ter o mesmo nível
de respeito tal como os homens (não estou a ser feminista, estou a ser
igualitária).
Aconteceu-me a seguinte cena que me fez perder a fé nas raparigas e
mulheres da minha geração (90’s uhuh!!): Fui eu sair à noite com uns amigos,
quando eu reparo que 75% da população que frequentava a zona dos bares, eram
raparigas de 14-16 anos, vestidas como mulheres de bar de alterne de 20+, ou
seja, mini-saias que quase mostra Deus, nosso Senhor, tops minúsculos, salto
alto de 10 cms e maquilhagem literalmente barrada na cara como palhaços. Nisto,
me deparo com um grupo deste género de raparigas em que uma diz em altos berros
“Alguém quer um cigarro?!”.
Ora, isto deixa-me um pouco chateada. Primeiro, eu não perciso de
saber que estão tão desesperadas para mostrar que são “fixes e adultas”. Não,
não são. Vocês estão apenas a atrair atenção indesejada de homens que vos
querem pelos vossos corpos, para não dizer outra coisa... E segundo, depois ainda
se admiram, quando são assediadas e até mesmo violadas nas ruas!
Por isso, vou deixar este pequeno conselho e resumo desta crónica
semanal:
Só porque pensam que é bom estar na moda e querem ser fixes, façam-no
moderadamente. Ou seja, se mostram o decote, tapem as pernas. Se mostrarem as
pernas, tapem o decote. Fica bem e ficam no meio termo, nem freirinhas, nem
totalmente despidas.
E marcas de vestuário, criem roupa mais decente, não precisamos de
saber que as outras pessoas têm rabo e peito. É que eu principalmente fico
traumatizada ao ponto de querer espetar canetas nos olhos. Thank you!
Até para a semana com mais uma... CRÓNICA DA CATARINA!
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